Às vezes preciso de tempo pra digerir certas coisas
Às vezes preciso sonhar, pra não ser sufocada pela realidade
Preciso de cautela e não do medo
Cautela previne, medo paralisa
Posso até andar devagar, mas não suportaria ficar parada
Prefiro não ter amigos a conviver com pessoas falsas
Ao menos minha solidão é sincera
Às vezes sei que só preciso está comigo
Mas muitas vezes chorei pela falta de um amigo
Já acreditei que o presente poderia ser também futuro
E já entendi que o passado é luto
Já andei livre embora presa
Por conviver com inúmeras incertezas
Já andei por lindos caminhos
Que logo à frente mostraram- me espinhos
Percebi que certos sentimentos apesar de fascinantes são efêmeros
Que dependendo da dose o remédio torna-se veneno
E que o inesperado já pode está acontecendo
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